É com muito orgulho que anuncio para família Serrano mais uma publicação da Editora Verbatim em que os Serranos Vidal e Antonio Carlos participam, o primeiro como coordenador e co-autor e o segundo como co-autor do capítulo referente aos Direitos do Consumidor.
O lançamento da obra será em Março de 2009 e todos serão pessoalmente convidados para comemorar esse importante passo profissional dos integrantes da família Serrano.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Formatura Pedrinho Parte 2
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Mais um Serrano bacharel - Salve Pedrinho.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A fofoca
A Fofoca.
Em diversas oportunidades tive a chance de defender meu ponto de vista sobre essa estranha necessidade humana de passar a história adiante e, caso seja possível, colocar algum elemento adicional ou que melhore a visão dos fatos de forma a causar uma impressão diferente da recebida inicialmente.
A fofoca é uma convenção nacional e junto da inveja é o pecado que menos encontra réus confessos. Cumpre primeiro corrigir este ponto de vista, a fofoca não se trata de um pecado, pelo contrário, pode até ser visto como uma virtude. Digam-me os jornalistas e escritores, que no limbo da garrafa são belos e interessantes fofoqueiros.
Mas a fofoca, mesmo aquela pejorativa que visa denegrir a imagem alheia, não é um pecado propriamente dito. Nenhuma, digo e repito nenhuma religião, com exceção do Zorastrianismo[1], jamais incluiu a mentira entre os pecados mortais. Não existe um mandamento dizendo “não mentirás”, isso porque Deus sabe que a necessidade humana de passar a história adiante depende da Sua existência e da nossa, e nesse procedimento de passar a história adiante é lógico que no caminho, por causa das versões que vão sendo transmitidas, as coisas vão aumentando; mas para isso existe a faculdade de história, para tentar resgatar àquela primeira versão e manter os fatos próximos dos acontecidos.
Outro ponto natural e verdadeiro é que aquele que acusa alguém de fofoqueiro, pela própria natureza da afirmação, o sujeito está fazendo fofoca. Aquele olhar atravessado do tipo “Cuidado! Olha aquele fofoqueiro.”, digo que é melhor tomar cuidado com quem está ao seu lado. A fofoca é fator humano e necessário para conhecermos um pouco melhor a vida. Duvida? Então veja a quantidade de gente que assiste as novelas e Big Brothers, como simples ato passageiro, mas que na verdade é um fofocaiada, nada mais fofoqueiro no mundo que assistir a vida alheira pela televisão, por sinal acho muito mais legal a apreciação da vida alheia ao vivo.
As pessoas sofrem pela necessidade de contar as suas histórias e muitas vezes precisam, por desencargo natural, falar mal do próximo. A própria psicanálise se fundamenta nessa premissa, Freud afirmou que ao ouvir as palavras proferidas, a dor da alma do sujeito estará curada; com isso, a fofoca é um dos maiores remédios para o crescimento social equilibrado, caso contrário as pessoas matariam umas as outras com a finalidade eliminar o incômodo da alma.
Mas para fazer uma boa fofoca existem algumas regras de convivência que devem ser observadas.
Em primeiro lugar, nunca fale mal da pessoa pela frente. Não existe nada mais repugnante na face da terra que aquele sujeito medíocre, que para parecer algo ridiculamente maior que ele é, enfrenta uma pessoa frente a frente e fala mal na cara do sujeito. Isso é causa de guerra, de violência, de baixaria. Quer falar mal do sujeito fale pra todo mundo, menos pro coitado.
Em segundo lugar, nunca exija sigilo. Claro, se você quer falar algo realmente sério procure um terceiro distante da relação ou um terapeuta. O ato voluntário de pedir segredo é ambivalente, uma vez que o segredo já está derrubado a partir do momento que sujeito fala. Não existem segredos no mundo que ultrapassam a margem de duas pessoas.
Por fim, quando for fofocar e for uma daquela fofocas das boas e não tiver ninguém pra espalhar, não fique triste e pode me telefonar, mas depois não me acuse pessoalmente de ser fofoqueiro – lembre da regra número um.
Antonio Carlos A P Serrano, brasileiro, corinthiano, casado e fofoqueiro.
[1] Hanna Arendt. A Condição Humana, 10ª edição, Forense Universitária, p. 290.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
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