Pedro Estevam Serrano – Carta Capital
13 de agosto de 2011
Casos de corrupção, desmandos e malversações de dinheiro público, como o ocorrente no Ministério do Turismo, sempre despertam o repúdio e a indignação públicas. Não é para menos. ONG´s de fachada, contratos fraudulentos, emendas orçamentárias de encomenda e outras ilicitudes graves são condutas não apenas reprováveis no campo ético, mas crimes graves que merecem a devida punição com o rigor que a universalidade da aplicação da lei exige, sejam quem forem os culpados.
Mas não posso deixar de manifestar que, face a minha vivência profissional, quando vejo notícias de vasta repercussão com prisão de muitas pessoas, tremo internamente porque sei que, se o grosso das imputações são verdadeiras, também haverão inocentes ou pessoas com culpa menos grave sendo envolvidas e tendo a vida jogada para debaixo do tapete, numa sociedade em que imagem vale mais que realidade.
Por conta de uma visão equivocadamente draconiana em relação a conduta dos agentes públicos, conseqüência natural dos desmandos do fisiologismo e corrupção de nossas elites no exercício do poder estatal em nossa história, qualquer imputação feita a um grupo de servidores públicos já é tida como verdadeira com relação a cada um dos integrantes deste mesmo grupo, independentemente da devida individualização das condutas. Ou seja, em geral, o crime imputado ocorreu, mas alguns inocentes pagam indevidamente por ele, por conta de fazer número para as notícias ou como forma de pressão para obtenção de testemunhos, ou ainda como forma de distribuir o custo publico das prisões por mais de um partido ou segmento político.
Este aspecto me parece relevantíssimo. O sistema jurídico acaba não realizando seu fim maior em relação a corrupção que seria separar o joio do trigo. Colocar na cadeia quem realmente merece estar lá. Serve à lógica noticiosa em detrimento da lógica binária do licito/ilícito que deveria nortear a pratica e o discurso jurídico.
E este “default’ do sistema vem em favor de apenas um setor da administração pública: o setor corrupto. O fato de haver pessoas inocentes presas em meio a redes de corrupção serve como escudo dos corruptos. Na indistinção entre culpados e inocentes, os malfeitores se defendem procurando se confundir com os inocentes.
Esse caso do Ministério do Turismo talvez seja exemplar. A ocorrência da malversação é evidente, mas também a prisão preventiva de gente que apenas assinou um convênio com base em lei orçamentária específica, ou fez um pagamento contando com apenas dois meses de exercício do cargo, sem qualquer direito a prévia manifestação de defesa, caracterizam prisões evidentemente abusivas. E isto não é secundário face aos ganhos do desbaratamento de uma rede corrupta! Pessoas foram injustamente vítimas do uso da violência estatal e foram confundidas com os culpados,o que arrasa com a vida de uns em favor de outros que podem na injustiça contra colegas escusar suas culpas.
Objetivamente é papel profissional da polícia ,do Ministério Público e da jurisdição cumprir esta tarefa de diferenciar culpados de inocentes e, quando isto não é feito de forma adequada, não apenas os inocentes são vitimados por um abuso, mas a sociedade perde por não diferenciar claramente culpados de inocentes.
Pior que isso. As prisões realizadas o foram em caráter preventivo, em tese existentes apenas para situações específicas de defesa da apuração penal e de outros interesses públicos. Como prender pessoas com base apenas na prática de atos administrativos públicos e ainda de ilegalidade no mínimo discutível, por mera presunção de participarem de uma rede de corrupção por ocuparem cargos na estrutura estatal, sem qualquer prova individualizada de participação no crime, muito menos da criação de qualquer embaraço às investigações?
Obviamente tais prisões serão revogadas pelos órgãos superiores da jurisdição, mas sabemos que o custo à vida pessoal dos injustamente envolvidos jamais será recomposto. Mas os equívocos não se limitam a esta dimensão. A inobservância pública de direitos fundamentais dos detidos foi evidente.
Um dos detidos foi fotografado algemado depois de ter saído de um avião. Pode-se apresentar a esfarrapada desculpa de o terem algemado por estar em um avião durante o vôo, mas não se justifica a continuidade do uso da algema em solo, quanto mais da exposição desta imagem ao público.
E imaginando que estávamos no fim do poço dos abusos, ainda havia o subsolo. Fotos dos detidos sem camisas e portando placas de identificação foram divulgadas em tratamento evidentemente degradante e inadequado a preservação da imagem de pessoas entregues a custódia estatal.
O Estado não é apenas responsável pela integridade física das pessoas sob sua custódia mas também o é por sua imagem e integridade moral.
Se ambicionamos o patamar de sociedade civilizada, não podemos tolerar que pessoas sem culpa formada, presas ainda provisoriamente sem o exercício de qualquer direito de defesa sejam expostas a público com o dorso nu, em evidente posição simbólica de condenados. Civilização se adquire na medida em que identificamos como reprovável não apenas a violência física injusta, mas também a violência simbólica que destrói vidas com tanta eficácia quanto a tortura destrói corpos.
Não é fácil, não é agradável, não é simpático lembrar destas dimensões de todo o ocorrido numa sociedade vítima de um modo corrupto de fazer política que parece tão entranhado em nossa cultura que sequer se restringe a rincões ideológicos. Ataca a esquerda, a direita e o centro com a mesma ferocidade. Obviamente é muito dura de ser combatida, tarefa verdadeiramente heróica, hercúlea de nossos órgãos repressivos.
Mas não podemos nos aquietar face a erros cometidos neste combate. Não podemos trocar um crime de corrupção por outro de abuso no uso do poder estatal. Injustiças graves não podem ser a moeda aceitável de troca pela merecida punição de malfeitores do colarinho branco. Desrespeito a direitos mínimos de pessoas detidas, sejam quem forem, ricas ou pobres, poderosos ou meros burocratas, não é o meio adequado de realizar o correto fim de punir a corrupção.
domingo, 14 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A Advogada e o Surdo-mudo (piada da internet)
A ADVOGADA E O SURDO-MUDO
Um chefão da Máfia descobriu que seu contador havia desviado dez
milhões de dólares do caixa.
O contador era surdo-mudo, por isto fora admitido, pois nada poderia
ouvir e em caso de um eventual processo, não poderia depor como
testemunha.
Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os US$10 milhões, levou
junto sua advogada, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.
O chefão perguntou ao contador:
- Onde estão os U$10 milhões que você levou?
A advogada, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao
contador que logo respondeu (em sinais):
- Eu não sei do que vocês estão falando.
A advogada traduziu para o chefão:
- Ele disse não saber do que se trata.
O mafioso sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do contador, gritando:
- Pergunte a ele de novo!
A advogada, sinalizando, disse ao infeliz:
- Ele vai te matar se você não contar onde está o dinheiro!
O contador sinalizou em resposta:
- OK, vocês venceram, o dinheiro está numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu primo Enzo, no nº 400, da Rua 26, quadra 8, no bairro Santa Marta!
O mafioso perguntou para advogada:
- O que ele disse?
A advogada respondeu:
- Ele disse que não tem medo de Viado e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho, seu Corno!!!
ADVOGADO É FODA!!!!
Um chefão da Máfia descobriu que seu contador havia desviado dez
milhões de dólares do caixa.
O contador era surdo-mudo, por isto fora admitido, pois nada poderia
ouvir e em caso de um eventual processo, não poderia depor como
testemunha.
Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os US$10 milhões, levou
junto sua advogada, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.
O chefão perguntou ao contador:
- Onde estão os U$10 milhões que você levou?
A advogada, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao
contador que logo respondeu (em sinais):
- Eu não sei do que vocês estão falando.
A advogada traduziu para o chefão:
- Ele disse não saber do que se trata.
O mafioso sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do contador, gritando:
- Pergunte a ele de novo!
A advogada, sinalizando, disse ao infeliz:
- Ele vai te matar se você não contar onde está o dinheiro!
O contador sinalizou em resposta:
- OK, vocês venceram, o dinheiro está numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu primo Enzo, no nº 400, da Rua 26, quadra 8, no bairro Santa Marta!
O mafioso perguntou para advogada:
- O que ele disse?
A advogada respondeu:
- Ele disse que não tem medo de Viado e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho, seu Corno!!!
ADVOGADO É FODA!!!!
terça-feira, 19 de julho de 2011
O Brasil na visão de um Paulista (piada da internet)
VOCÊ SABE QUE ALGUÉM É PAULISTA QUANDO...
Na fala:
a) chama o semáforo de 'farol';
b) diz 'bolacha' em vez de biscoito;
c) diz 'cara' em vez de menino;
d) diz 'mina' em vez de menina;
e) diz 'bexiga' em vez de balão;
f) diz 'sorvete', tanto para picolé como para sorvete de massa;
g) acha que não tem sotaque nenhum;
h) ri do sotaque de todo mundo (gaúcho, carioca, mineiro, nordestino,etc..);
i) vê uma pessoa mal vestida e chama de 'baiano';
j) é extremamente possessivo, pois emprega a palavra 'MEU' em praticamente todas as frases.
No clima:
a) fala sobre o tempo para puxar assunto;
b) enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal...
c) sai todo agasalhado de manhã, tira quase tudo a tarde e põe tudo de volta à noite;
d) tem mania de levar o carro para polir no sábado ou no domingo. O carro fica brilhando, só que toda vez que vai sair com ele para passear... CHOVE.
Na praia:
a) fala que vai para praia sem especificar qual;
b) fica a temporada no Guarujá, Maresias ou Ubatuba, mesmo que chova mais do que faça sol;
c) chama Ubatuba de 'Ubachuva';
d) fala mal da Praia Grande, mas toda virada de ano fica sem dinheiro e acaba indo para lá.
Nas esquisitices:
a) faz fila para tudo (elevador, banheiro, ônibus, banco, mercado,casquinha do MC'DONALDS, etc.);
b) repara nas pessoas como se fossem de outro planeta;
c) cumprimenta os vizinhos apenas com 'oi' e 'tchau';
d) espera a semana inteira pelo final de semana e quando ele chega, acaba não fazendo 'nada';
e) convida: 'Passa lá em casa', mas nunca dá o endereço;
Principal:
a) ri de si mesmo ao perceber que tudo acima é verdade e encaminha para todos os amigos;
b) e como todo paulista, estou fazendo minha parte...
O Brasil na visão de um
VOCÊ SABE QUE ALGUÉM É PAULISTA QUANDO...
Na fala:
a) chama o semáforo de 'farol';
b) diz 'bolacha' em vez de biscoito;
c) diz 'cara' em vez de menino;
d) diz 'mina' em vez de menina;
e) diz 'bexiga' em vez de balão;
f) diz 'sorvete', tanto para picolé como para sorvete de massa;
g) acha que não tem sotaque nenhum;
h) ri do sotaque de todo mundo (gaúcho, carioca, mineiro, nordestino,etc..);
i) vê uma pessoa mal vestida e chama de 'baiano';
j) é extremamente possessivo, pois emprega a palavra 'MEU' em praticamente todas as frases.
No clima:
a) fala sobre o tempo para puxar assunto;
b) enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal...
c) sai todo agasalhado de manhã, tira quase tudo a tarde e põe tudo de volta à noite;
d) tem mania de levar o carro para polir no sábado ou no domingo. O carro fica brilhando, só que toda vez que vai sair com ele para passear... CHOVE.
Na praia:
a) fala que vai para praia sem especificar qual;
b) fica a temporada no Guarujá, Maresias ou Ubatuba, mesmo que chova mais do que faça sol;
c) chama Ubatuba de 'Ubachuva';
d) fala mal da Praia Grande, mas toda virada de ano fica sem dinheiro e acaba indo para lá.
Nas esquisitices:
a) faz fila para tudo (elevador, banheiro, ônibus, banco, mercado,casquinha do MC'DONALDS, etc.);
b) repara nas pessoas como se fossem de outro planeta;
c) cumprimenta os vizinhos apenas com 'oi' e 'tchau';
d) espera a semana inteira pelo final de semana e quando ele chega, acaba não fazendo 'nada';
e) convida: 'Passa lá em casa', mas nunca dá o endereço;
Principal:
a) ri de si mesmo ao perceber que tudo acima é verdade e encaminha para todos os amigos;
b) e como todo paulista, estou fazendo minha parte...
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Achado na Internet - muito bom
Texto digno do Luiz F. Veríssimo.
Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.
Eu. Simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu. Isso mesmo, o cu!
Operei de hemorroidas em caráter de urgência algumas semanas atrás.
No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.
“É difícil, mas vamos ver se reverte”, falou meu médico. Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!
Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa. Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a “primeira vez”.
PUTA QUI PARIU!!! Parece que você ta cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um auto-flagelo.
Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cu deveria chamar dobrovosky, tegucigalpa, nabucodonosor.
Passam pela cabeça soluções mágicas:
Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
Esguichinho d’agua! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.
Descobri também que somos descendentes diretos do babuino, porque você fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!
Para melhorar as “idas” à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda.
Agora sei o sentido daquela frase: “quem tem medo de cagar não come!”
Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cu.
Tudo valeu, agora já estou bem, cagando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cu ficou afinado em ré menor, uma beleza!
A foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!
Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.
Eu. Simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu. Isso mesmo, o cu!
Operei de hemorroidas em caráter de urgência algumas semanas atrás.
No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.
“É difícil, mas vamos ver se reverte”, falou meu médico. Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!
Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa. Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a “primeira vez”.
PUTA QUI PARIU!!! Parece que você ta cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um auto-flagelo.
Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cu deveria chamar dobrovosky, tegucigalpa, nabucodonosor.
Passam pela cabeça soluções mágicas:
Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
Esguichinho d’agua! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.
Descobri também que somos descendentes diretos do babuino, porque você fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!
Para melhorar as “idas” à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda.
Agora sei o sentido daquela frase: “quem tem medo de cagar não come!”
Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cu.
Tudo valeu, agora já estou bem, cagando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cu ficou afinado em ré menor, uma beleza!
A foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Artigo de estréia do Pedro Serrano na Carta Capital
Comunicação social: a reforma necessária
Pedro Estevam Serrano
5 de abril de 2011 às 17:00h
É inequívoco que um dos direitos fundamentais que mais traduz valor inerente ao regime democrático é o da livre expressão do pensamento.
A dimensão mais relevante de tal direito para a democracia é, indubitavelmente, os direitos de informar e de ser informado.
Em nosso sistema constitucional democrático, a informação e a noticia são bens públicos de livre circulação. Ao Estado é vedado, salvo casos muito excepcionais, estabelecer qualquer forma de censura prévia, por ordem de qualquer de seus poderes, inclusive a jurisdição.
Tendo este pressuposto jurídico, de que se trata tal direito de cláusula pétrea de nossa Constituição e, portanto, imutável, intangível por qualquer reforma constitucional, cabe-nos as seguintes questões: existe algo em nosso sistema constitucional de comunicação social que deva ser objeto de alguma reforma? Pode tal reforma ser realizada sem atingir o referido direito à livre expressão, a informar e ser informado?
Alguns donos de veículos de comunicação têm se utilizado do argumento em favor do direito à livre expressão como forma de camuflar a existência no interior de nosso Texto Constitucional de dispositivos que atentam contra os mais comezinhos valores republicanos e democráticos. Dispositivos de sentido ético evidentemente questionável, que carecem de serem reformados, alterados, para corrigir evidentes distorções ocasionadas pelo lobby do setor na constituinte de 1988.
O regime jurídico da propriedade dos veículos de comunicação social é evidenciado facilmente.
Os veículos de imprensa escrita e de internet devem ser de propriedade privada. Têm tais veículos a prerrogativa profissional própria do jornalismo, de investigar e obter informações de interesse público livremente, bem como de divulgá-las. Além de poder veicular livremente opiniões sobre os vários aspectos da vida pública.
Um relevante limite constitucional a tais direitos de informar e opinar é o da honra e intimidade das pessoas, que devem ser com eles sopesados a cada caso concreto à luz de critérios de razoabilidade.
Outro limite mais sutil, mas não menos relevante, é o da qualidade da notícia, ou da produção da informação,inerente ao direito publico subjetivo de ser bem informado. Notícia não se confunde com opinião. Noticia é sempre um relato de um fato objetivo, e como tal deve ser produzida por técnicas e procedimentos jornalísticos que garantam a inocorrência de promiscuidade entre notícia e opinião.
Tal qualidade informativa deve ser controlada por regras éticas produzidas e aplicadas por entidades profissionais do jornalismo, o que se chama auto-regulação.
No tocante às opiniões, sua produção e circulação são livres. O que deseja nossa ordem constitucional a respeito é a vigência do valor da pluralidade, valor este que se aplica ao sistema comunicativo e não necessariamente aos veículos de imprensa escrita individualmente considerados.
Democracia na sociedade hiper-complexa que vivemos pressupõe pluralidade de opiniões, e tal pluralidade deve estar refletida em pluralidade de veículos pelo todo do espectro ideológico existente na vida política e social. Numa sociedade democrática, devemos ter veículos propagadores das diversas linhagens de opinião existentes.
Em nossa última eleição, verificamos nossas evidentes deficiências como sociedade em termos de democracia e pluralidade opinativa no campo da política. Embora muitas vezes escondendo opiniões partidárias atrás de hipócrita “independência”, nossos veículos majoritariamente se comportaram como partido político, chegando até a contaminar sua dimensão noticiosa com sua preferência óbvia por uma das candidaturas em disputa.
Em relação aos órgãos de imprensa escrita existentes, nada há que se fazer a não ser cobrar publicamente, no campo ético, que abandonem o pântano da hipocrisia declarando abertamente sua posição política e que garantam um mínimo de qualidade informativa em suas noticias.
Mas como sociedade nos cabe mobilizar os agentes sociais e econômicos, instigando-os a empreender mais órgãos de imprensa alternativos à visão ideológica dominante na maior parte de nossos veículos. Nossa democracia só amadurecerá com uma imprensa plural. Não há verdadeira liberdade de imprensa sem pluralidade ideológica.
Mas é importante ressaltar que tal pluralidade não pode ser imposta por ordem estatal. Trata-se de tarefa a ser desempenhada pelos agentes sociais diretamente, sob pena de comprometer-se a devida independência da mídia face aos poderes políticos.
Falta, contudo, tratar da questão que mais merece atenção do debate público, no que tange à produção de reformas em nosso sistema de comunicação social, qual seja a da propriedade dos veículos de rádio e televisão.
Ao contrário da imprensa escrita e de internet, por ser o espectro de sinal fisicamente limitado e por outras razões de nosso constituinte, os serviços de comunicação por radiodifusão sonora e de sons e imagens são titularizados pelo Estado. São, portanto, um serviço público, cuja prestação é realizada por particulares a partir de concessões estatais, conforme o artigo 223 de nossa Constituição.
Como é cediço às concessões de serviço público em geral, se caracterizam como contratos administrativos pelos quais o Estado transfere à iniciativa privada a execução dos referidos serviços, mantendo, contudo , sua titularidade. O concessionário é assim mero executor de um serviço cujo “dono” permanece sendo o Estado.
Em tais contratos vige regime jurídico absolutamente diverso das condições usuais nos contratos privados, razão pela qual doutrina e jurisprudência centenárias alcunham tal regime especial de “cláusulas exorbitantes”, por suas diferenças do regime contratual privado comum.
Esta natureza exorbitante se realiza por conta de uma das partes dos contratos de concessão, o Estado-Administração, representar o interesse coletivo enquanto o particular concessionário representa apenas seu interesse individual.
Por razões óbvias, nossa ordem jurídica privilegia o interesse coletivo representado pelo Estado, outorgando-lhe prerrogativas de autoridade no âmbito contratual, incidentes sobre a permanência da avença e sobre a estabilidade de suas cláusulas de serviço, só permanecendo intangível pela Administração as condições relativas ao equilíbrio financeiro da avença.
Assim, tais contratos podem ser extintos a qualquer tempo por ato unilateral da Administração, com ou sem culpa do concessionário, sendo certo que se não ocorrente referida culpa o concessionário será indenizado pelos danos que sofreu e pelas perdas decorrentes dos lucros cessantes.
Ocorre neste aspecto um instituto semelhante ao da desapropriação, ou seja, todos estamos sujeitos a ver direitos nossos adquiridos compulsoriamente pelo Estado quando necessário à realização do interesse público. Não haveria o concessionário de dispor de um direito individual privado intangível de apropriação compulsória pelo Estado quando necessário ao interesse coletivo. Teríamos, em contrário, a absurda hipótese de um direito individual superior aos interesses coletivos, absoluto, intangível e ilimitado.
De qualquer modo, em momento algum, salvo raras hipóteses penais, nossa ordem constitucional confere ao Estado poder de confisco, de se apropriar compulsoriamente de direitos privados sem justa indenização. A propriedade privada como direito é preservada pela indenização, tanto na desapropriação propriamente dita como nas extinções unilaterais de contratos administrativos.
No que respeita às avenças de concessão, estes são mecanismos clássicos, construídos por antigas decisões do Conselho de Estado Francês (corte suprema daquele país em questões administrativas), que preservam uma relação de equilíbrio entre o direito individual de propriedade e o interesse público de realização dos serviços e atividades públicas. Preserva-se assim, no âmbito das avenças administrativas, os valores republicanos e democráticos que devem orientar nossa vida como nação, sociedade e Estado.
Mesmo com as reformas e “privatizações” promovidas pelo governo FHC, o eixo central deste regime permaneceu em relação às concessões de serviço público em geral.
Apenas um ambiente das atividades públicas põe-se como exceção a este regime jurídico, em razão de dispositivos discretamente aprovados pela Constituinte de 1988: as concessões de rádio e TV!
Provavelmente por uma conjunção de lobby de empresas de telecomunicações agregado ao fato de que muitos constituintes eram proprietários diretos ou indiretos de empresas de rádio e/ou TV, o artigo 223 de nossa Carta magna estabelece regime de concessão de serviço publico absolutamente diverso dos demais serviços públicos concedidos no que tange aos aludidos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens (rádio e TV).
As concessões de Rádio e TV, por força do parágrafo 4º do aludido dispositivo constitucional, só podem ser extintas, antes de vencido seu prazo, por decisão judicial, enquanto todas as demais concessões públicas podem sê-lo por decisão administrativa.
Mas o pior e realmente relevante: por força do parágrafo 2º do artigo 223 as concessões de rádio e TV são quase de renovação automática, contratos eternos e intangíveis, pois só há hipótese de sua não renovação com aprovação de dois quintos do congresso nacional em votação nominal.
Se os então constituintes, muitos ainda congressistas, tivessem observado valores republicanos em sua decisão haveriam de estipular para a renovação da concessão de Rádio ou TV o mesmo que estipularam para a renovação de qualquer outro contrato público com particular: a necessidade de fazê-lo por licitação aberta a todos os interessados, em observância ao principio da igualdade que emana da forma republicana de gestão estatal.
Ao estipular a renovação automática das concessões de Rádio ou TV, nossa Constituição acaba por estabelecer mecanismo evidente de apropriação privada de serviço público. De um direito contratual público, que careceria ser renovado periodicamente por licitação pública, passamos a ter um direito contratual atípico, que independe de licitação para sua renovação e que só pode deixar de ser realizada por votação nominal de dois quintos do Congresso.
Estabeleceu-se aí inegável imoralidade no âmbito de nossa Carta Magna, uma nódoa em nossa Constituição cidadã. Concessões de Serviço Público se transformaram em capitanias hereditárias de famílias notórias ou de políticos.
Tal situação nada tem de republicana, remetendo à forma como a aristocracia do Estado Imperial se apropriava privadamente dos bens e serviços públicos.
Obviamente, em favor da livre expressão, um contrato de concessão de serviço de rádio ou TV aberta não deve favorecer o poder estatal com os mesmos poderes e prerrogativas que este dispõe em contratos comuns de concessão, isto porque não cabe ao governo em uma sociedade democrática ter tal controle sobre veículos de comunicação. O cotidiano da prestação dos serviços concedidos deve ser realizado de forma livre pelas empresas concessionárias no que tange ao conteúdo da programação, evidentemente.
Mas nada há que justifique a não ocorrência de licitação, promovida por agência independente do Executivo e da Administração central, para escolha periódica do concessionário dos serviços, segundo critérios técnicos e econômicos previamente definidos em emenda constitucional e lei reguladora, produtos de amplo debate social.
Outro aspecto a ser debatido é o de que, em se tratando o Rádio e a TV aberta de serviços estatais, num regime constitucional democrático de Estado Laico como o nosso, se há sentido ,face à noção que liberdade religiosa se preserva não atuando o Estado em favor de uma crença em detrimento de outra, em permitir-se a outorga de tais concessões a entidades religiosas.
Improcedente o uso do argumento da defesa da livre expressão em favor da inexistência de reforma com tais escopos referidos. Em verdade, o regime republicano e democrático exige a correção de tais distorções em nossa Carta Magna, para que nossos serviços de rádio e TV aberta não permaneçam como verdadeiras capitanias hereditárias!
Pedro Estevam Serrano
5 de abril de 2011 às 17:00h
É inequívoco que um dos direitos fundamentais que mais traduz valor inerente ao regime democrático é o da livre expressão do pensamento.
A dimensão mais relevante de tal direito para a democracia é, indubitavelmente, os direitos de informar e de ser informado.
Em nosso sistema constitucional democrático, a informação e a noticia são bens públicos de livre circulação. Ao Estado é vedado, salvo casos muito excepcionais, estabelecer qualquer forma de censura prévia, por ordem de qualquer de seus poderes, inclusive a jurisdição.
Tendo este pressuposto jurídico, de que se trata tal direito de cláusula pétrea de nossa Constituição e, portanto, imutável, intangível por qualquer reforma constitucional, cabe-nos as seguintes questões: existe algo em nosso sistema constitucional de comunicação social que deva ser objeto de alguma reforma? Pode tal reforma ser realizada sem atingir o referido direito à livre expressão, a informar e ser informado?
Alguns donos de veículos de comunicação têm se utilizado do argumento em favor do direito à livre expressão como forma de camuflar a existência no interior de nosso Texto Constitucional de dispositivos que atentam contra os mais comezinhos valores republicanos e democráticos. Dispositivos de sentido ético evidentemente questionável, que carecem de serem reformados, alterados, para corrigir evidentes distorções ocasionadas pelo lobby do setor na constituinte de 1988.
O regime jurídico da propriedade dos veículos de comunicação social é evidenciado facilmente.
Os veículos de imprensa escrita e de internet devem ser de propriedade privada. Têm tais veículos a prerrogativa profissional própria do jornalismo, de investigar e obter informações de interesse público livremente, bem como de divulgá-las. Além de poder veicular livremente opiniões sobre os vários aspectos da vida pública.
Um relevante limite constitucional a tais direitos de informar e opinar é o da honra e intimidade das pessoas, que devem ser com eles sopesados a cada caso concreto à luz de critérios de razoabilidade.
Outro limite mais sutil, mas não menos relevante, é o da qualidade da notícia, ou da produção da informação,inerente ao direito publico subjetivo de ser bem informado. Notícia não se confunde com opinião. Noticia é sempre um relato de um fato objetivo, e como tal deve ser produzida por técnicas e procedimentos jornalísticos que garantam a inocorrência de promiscuidade entre notícia e opinião.
Tal qualidade informativa deve ser controlada por regras éticas produzidas e aplicadas por entidades profissionais do jornalismo, o que se chama auto-regulação.
No tocante às opiniões, sua produção e circulação são livres. O que deseja nossa ordem constitucional a respeito é a vigência do valor da pluralidade, valor este que se aplica ao sistema comunicativo e não necessariamente aos veículos de imprensa escrita individualmente considerados.
Democracia na sociedade hiper-complexa que vivemos pressupõe pluralidade de opiniões, e tal pluralidade deve estar refletida em pluralidade de veículos pelo todo do espectro ideológico existente na vida política e social. Numa sociedade democrática, devemos ter veículos propagadores das diversas linhagens de opinião existentes.
Em nossa última eleição, verificamos nossas evidentes deficiências como sociedade em termos de democracia e pluralidade opinativa no campo da política. Embora muitas vezes escondendo opiniões partidárias atrás de hipócrita “independência”, nossos veículos majoritariamente se comportaram como partido político, chegando até a contaminar sua dimensão noticiosa com sua preferência óbvia por uma das candidaturas em disputa.
Em relação aos órgãos de imprensa escrita existentes, nada há que se fazer a não ser cobrar publicamente, no campo ético, que abandonem o pântano da hipocrisia declarando abertamente sua posição política e que garantam um mínimo de qualidade informativa em suas noticias.
Mas como sociedade nos cabe mobilizar os agentes sociais e econômicos, instigando-os a empreender mais órgãos de imprensa alternativos à visão ideológica dominante na maior parte de nossos veículos. Nossa democracia só amadurecerá com uma imprensa plural. Não há verdadeira liberdade de imprensa sem pluralidade ideológica.
Mas é importante ressaltar que tal pluralidade não pode ser imposta por ordem estatal. Trata-se de tarefa a ser desempenhada pelos agentes sociais diretamente, sob pena de comprometer-se a devida independência da mídia face aos poderes políticos.
Falta, contudo, tratar da questão que mais merece atenção do debate público, no que tange à produção de reformas em nosso sistema de comunicação social, qual seja a da propriedade dos veículos de rádio e televisão.
Ao contrário da imprensa escrita e de internet, por ser o espectro de sinal fisicamente limitado e por outras razões de nosso constituinte, os serviços de comunicação por radiodifusão sonora e de sons e imagens são titularizados pelo Estado. São, portanto, um serviço público, cuja prestação é realizada por particulares a partir de concessões estatais, conforme o artigo 223 de nossa Constituição.
Como é cediço às concessões de serviço público em geral, se caracterizam como contratos administrativos pelos quais o Estado transfere à iniciativa privada a execução dos referidos serviços, mantendo, contudo , sua titularidade. O concessionário é assim mero executor de um serviço cujo “dono” permanece sendo o Estado.
Em tais contratos vige regime jurídico absolutamente diverso das condições usuais nos contratos privados, razão pela qual doutrina e jurisprudência centenárias alcunham tal regime especial de “cláusulas exorbitantes”, por suas diferenças do regime contratual privado comum.
Esta natureza exorbitante se realiza por conta de uma das partes dos contratos de concessão, o Estado-Administração, representar o interesse coletivo enquanto o particular concessionário representa apenas seu interesse individual.
Por razões óbvias, nossa ordem jurídica privilegia o interesse coletivo representado pelo Estado, outorgando-lhe prerrogativas de autoridade no âmbito contratual, incidentes sobre a permanência da avença e sobre a estabilidade de suas cláusulas de serviço, só permanecendo intangível pela Administração as condições relativas ao equilíbrio financeiro da avença.
Assim, tais contratos podem ser extintos a qualquer tempo por ato unilateral da Administração, com ou sem culpa do concessionário, sendo certo que se não ocorrente referida culpa o concessionário será indenizado pelos danos que sofreu e pelas perdas decorrentes dos lucros cessantes.
Ocorre neste aspecto um instituto semelhante ao da desapropriação, ou seja, todos estamos sujeitos a ver direitos nossos adquiridos compulsoriamente pelo Estado quando necessário à realização do interesse público. Não haveria o concessionário de dispor de um direito individual privado intangível de apropriação compulsória pelo Estado quando necessário ao interesse coletivo. Teríamos, em contrário, a absurda hipótese de um direito individual superior aos interesses coletivos, absoluto, intangível e ilimitado.
De qualquer modo, em momento algum, salvo raras hipóteses penais, nossa ordem constitucional confere ao Estado poder de confisco, de se apropriar compulsoriamente de direitos privados sem justa indenização. A propriedade privada como direito é preservada pela indenização, tanto na desapropriação propriamente dita como nas extinções unilaterais de contratos administrativos.
No que respeita às avenças de concessão, estes são mecanismos clássicos, construídos por antigas decisões do Conselho de Estado Francês (corte suprema daquele país em questões administrativas), que preservam uma relação de equilíbrio entre o direito individual de propriedade e o interesse público de realização dos serviços e atividades públicas. Preserva-se assim, no âmbito das avenças administrativas, os valores republicanos e democráticos que devem orientar nossa vida como nação, sociedade e Estado.
Mesmo com as reformas e “privatizações” promovidas pelo governo FHC, o eixo central deste regime permaneceu em relação às concessões de serviço público em geral.
Apenas um ambiente das atividades públicas põe-se como exceção a este regime jurídico, em razão de dispositivos discretamente aprovados pela Constituinte de 1988: as concessões de rádio e TV!
Provavelmente por uma conjunção de lobby de empresas de telecomunicações agregado ao fato de que muitos constituintes eram proprietários diretos ou indiretos de empresas de rádio e/ou TV, o artigo 223 de nossa Carta magna estabelece regime de concessão de serviço publico absolutamente diverso dos demais serviços públicos concedidos no que tange aos aludidos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens (rádio e TV).
As concessões de Rádio e TV, por força do parágrafo 4º do aludido dispositivo constitucional, só podem ser extintas, antes de vencido seu prazo, por decisão judicial, enquanto todas as demais concessões públicas podem sê-lo por decisão administrativa.
Mas o pior e realmente relevante: por força do parágrafo 2º do artigo 223 as concessões de rádio e TV são quase de renovação automática, contratos eternos e intangíveis, pois só há hipótese de sua não renovação com aprovação de dois quintos do congresso nacional em votação nominal.
Se os então constituintes, muitos ainda congressistas, tivessem observado valores republicanos em sua decisão haveriam de estipular para a renovação da concessão de Rádio ou TV o mesmo que estipularam para a renovação de qualquer outro contrato público com particular: a necessidade de fazê-lo por licitação aberta a todos os interessados, em observância ao principio da igualdade que emana da forma republicana de gestão estatal.
Ao estipular a renovação automática das concessões de Rádio ou TV, nossa Constituição acaba por estabelecer mecanismo evidente de apropriação privada de serviço público. De um direito contratual público, que careceria ser renovado periodicamente por licitação pública, passamos a ter um direito contratual atípico, que independe de licitação para sua renovação e que só pode deixar de ser realizada por votação nominal de dois quintos do Congresso.
Estabeleceu-se aí inegável imoralidade no âmbito de nossa Carta Magna, uma nódoa em nossa Constituição cidadã. Concessões de Serviço Público se transformaram em capitanias hereditárias de famílias notórias ou de políticos.
Tal situação nada tem de republicana, remetendo à forma como a aristocracia do Estado Imperial se apropriava privadamente dos bens e serviços públicos.
Obviamente, em favor da livre expressão, um contrato de concessão de serviço de rádio ou TV aberta não deve favorecer o poder estatal com os mesmos poderes e prerrogativas que este dispõe em contratos comuns de concessão, isto porque não cabe ao governo em uma sociedade democrática ter tal controle sobre veículos de comunicação. O cotidiano da prestação dos serviços concedidos deve ser realizado de forma livre pelas empresas concessionárias no que tange ao conteúdo da programação, evidentemente.
Mas nada há que justifique a não ocorrência de licitação, promovida por agência independente do Executivo e da Administração central, para escolha periódica do concessionário dos serviços, segundo critérios técnicos e econômicos previamente definidos em emenda constitucional e lei reguladora, produtos de amplo debate social.
Outro aspecto a ser debatido é o de que, em se tratando o Rádio e a TV aberta de serviços estatais, num regime constitucional democrático de Estado Laico como o nosso, se há sentido ,face à noção que liberdade religiosa se preserva não atuando o Estado em favor de uma crença em detrimento de outra, em permitir-se a outorga de tais concessões a entidades religiosas.
Improcedente o uso do argumento da defesa da livre expressão em favor da inexistência de reforma com tais escopos referidos. Em verdade, o regime republicano e democrático exige a correção de tais distorções em nossa Carta Magna, para que nossos serviços de rádio e TV aberta não permaneçam como verdadeiras capitanias hereditárias!
quarta-feira, 30 de março de 2011
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sexta-feira, 11 de março de 2011
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sábado, 5 de março de 2011
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quinta-feira, 3 de março de 2011
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Em Defesa do Futebol Arte
Nessas semanas estou sendo alvo de inúmeros ataques e queixas quanto a minha fidelidade corinthiana.
Realmente, depois de ver como dirigentes, federações, confederações e o consumismo característico do mundo capitalista vêm corrompendo nossa massa com marca do patrocinador maior que o escudo do clube, fiz uma reavaliação sobre minha postura frente a este vilipendio.
Lembro, ainda, com lágrimas no rosto a felicidade de ver a massa feliz por ver craques como o Neto, Marcelinho Carioca, Biro-Biro, Casagrande que desfilavam pelo campo, independente do resultado, mas com o suor característico dos guerreiros e lutadores.
O Corinthians era o time do povo, que movimentava paixões e hoje os guerreiros cederam o lugar para artistas de um circo chamado futebol.
A política pão e circo passou o trator e hoje o futebol deixou de ser magia para virar campanha, caixa, recursos etc. O jogador é envolvido em esquemas de marketing, de lavagem de dinheiro e esquece que trabalha para a construção do esporte e principalmente como vitrine para milhares de crianças.
Lembro de uma entrevista marcante do saudoso Vicente Matheus quando perdeu a presidência da república, digo, do Corinthians, para o Dualibabá. Exatamente dois meses depois Matheus falou em alto e bom som: O que fizeram com o meu Corinthians? A marca dos patrocinadores está maior que o escudo do clube.
Como um vidente Matheus previu o que viraria o Futebol moderno e como as conquistas fraudadas ludibriariam a torcida e os amantes do verdades esporte bretão.
Atualmente não temos mais heróis em campo, apenas contratados com prazo definitivo para desfilar pelo gramado, mas sem àquela identidade de um Biro, Cláudio Adão, César, Casagrande, Rivelino.
Hoje o sujeito joga em todos os times e a torcida não tem como aferir sua identidade com o clube e com a massa.
Ainda triste com a situação atual do futebol brasileiro passei na Rua Javari e conheci uma turma muito animada e com uma ideologia verdadeira – A Luta Eterna contra o Futebol Moderno.
A intenção desse pessoal não é ver um título construído com base em grandes contratações, mas de desfrutar de um bom futebol, com atletas que começaram e ralam pelo time.
Torcer para o Juventus foi como apreciar um Châteou Latife Rothschild 1787 ou um Châteou d’Yquem. O sujeito para entender o que falo precisa ter paladar.
O Corinthians sempre será meu time e terá um lugar seleto em meu coração, mas como dizia Paulo Coelho cantado por Raul Seixas – Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez.
Abraços
Cuca
Realmente, depois de ver como dirigentes, federações, confederações e o consumismo característico do mundo capitalista vêm corrompendo nossa massa com marca do patrocinador maior que o escudo do clube, fiz uma reavaliação sobre minha postura frente a este vilipendio.
Lembro, ainda, com lágrimas no rosto a felicidade de ver a massa feliz por ver craques como o Neto, Marcelinho Carioca, Biro-Biro, Casagrande que desfilavam pelo campo, independente do resultado, mas com o suor característico dos guerreiros e lutadores.
O Corinthians era o time do povo, que movimentava paixões e hoje os guerreiros cederam o lugar para artistas de um circo chamado futebol.
A política pão e circo passou o trator e hoje o futebol deixou de ser magia para virar campanha, caixa, recursos etc. O jogador é envolvido em esquemas de marketing, de lavagem de dinheiro e esquece que trabalha para a construção do esporte e principalmente como vitrine para milhares de crianças.
Lembro de uma entrevista marcante do saudoso Vicente Matheus quando perdeu a presidência da república, digo, do Corinthians, para o Dualibabá. Exatamente dois meses depois Matheus falou em alto e bom som: O que fizeram com o meu Corinthians? A marca dos patrocinadores está maior que o escudo do clube.
Como um vidente Matheus previu o que viraria o Futebol moderno e como as conquistas fraudadas ludibriariam a torcida e os amantes do verdades esporte bretão.
Atualmente não temos mais heróis em campo, apenas contratados com prazo definitivo para desfilar pelo gramado, mas sem àquela identidade de um Biro, Cláudio Adão, César, Casagrande, Rivelino.
Hoje o sujeito joga em todos os times e a torcida não tem como aferir sua identidade com o clube e com a massa.
Ainda triste com a situação atual do futebol brasileiro passei na Rua Javari e conheci uma turma muito animada e com uma ideologia verdadeira – A Luta Eterna contra o Futebol Moderno.
A intenção desse pessoal não é ver um título construído com base em grandes contratações, mas de desfrutar de um bom futebol, com atletas que começaram e ralam pelo time.
Torcer para o Juventus foi como apreciar um Châteou Latife Rothschild 1787 ou um Châteou d’Yquem. O sujeito para entender o que falo precisa ter paladar.
O Corinthians sempre será meu time e terá um lugar seleto em meu coração, mas como dizia Paulo Coelho cantado por Raul Seixas – Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez.
Abraços
Cuca
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Manifestações do Tio Sérgio
Pessoal:
Ref. "CUCA JUVENTINO-VIRA CASAQUICE GRAVE"
Estive refletindo sobre a questão e, sobretudo, levando em consideração as ponderações do Pedro aqui retratadas, onde se vislumbra um ato de fraqueza, uma falta de fé incomensurável, resta-nos, realmente, verificar duas alternativas: A primeira é, como disse o Pedro, examinar o DNA do rapaz e acaso não conste celulas de SERRANO ou em caso positivo, ou seja, existir SERRANO que é o mais provável ou, ainda ser vira casaquice mesmo deverá automaticamente receber a perda da condição de Serrano, implicando, obviamente, com todas as consequencias. A outra alternativa é encaminhá-lo
mesmo que seja de forma coercitiva a um hospital psiquiátrico para exame a fim de sabermos de sua responsabilidade e, se for constatado a sua irresponsabilidade (para entender o caráter do ato) devemos render-nos a realidade que o Cuca encontra-se inimputável de modo que devemos absove-lo e de imediato, colocá-lo sob medida de segurança, inclusive com internação hospitalar. Enfim, o cuca deixar de ser corinthiano é inaceitável e é o fim da picada. Conclamo a todos a dar a sua opinião sobre essa grave questão.
Este "sub censura" da maioria, é o parecer do futuro ex Tio Sérgio.
______________________________________________________________________________
É lamentavel constatar que temos que ver artigos do Juventus no blog da família Serrano que é o mesmo que blog Corinthians. Ex tio Sergio
Ref. "CUCA JUVENTINO-VIRA CASAQUICE GRAVE"
Estive refletindo sobre a questão e, sobretudo, levando em consideração as ponderações do Pedro aqui retratadas, onde se vislumbra um ato de fraqueza, uma falta de fé incomensurável, resta-nos, realmente, verificar duas alternativas: A primeira é, como disse o Pedro, examinar o DNA do rapaz e acaso não conste celulas de SERRANO ou em caso positivo, ou seja, existir SERRANO que é o mais provável ou, ainda ser vira casaquice mesmo deverá automaticamente receber a perda da condição de Serrano, implicando, obviamente, com todas as consequencias. A outra alternativa é encaminhá-lo
mesmo que seja de forma coercitiva a um hospital psiquiátrico para exame a fim de sabermos de sua responsabilidade e, se for constatado a sua irresponsabilidade (para entender o caráter do ato) devemos render-nos a realidade que o Cuca encontra-se inimputável de modo que devemos absove-lo e de imediato, colocá-lo sob medida de segurança, inclusive com internação hospitalar. Enfim, o cuca deixar de ser corinthiano é inaceitável e é o fim da picada. Conclamo a todos a dar a sua opinião sobre essa grave questão.
Este "sub censura" da maioria, é o parecer do futuro ex Tio Sérgio.
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É lamentavel constatar que temos que ver artigos do Juventus no blog da família Serrano que é o mesmo que blog Corinthians. Ex tio Sergio
Juventus
Série A3
Grêmio Osasco e Juventus se enfrentam de olho na liderança do Grupo 02
16.02.2011
Grêmio Osasco e Juventus se enfrentam, nesta quarta-feira (16), às 16h, no Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco. A partida é válida pela quinta rodada do Campeonato Paulista da Série A3. Ambas as equipes tem nove pontos na competição e quem vencer pode assumir a liderança do Grupo 02 do campeonato.
O presidente da equipe da casa, Lindenberg Pessoa de Assis, comentou a importância do confronto desta quinta rodada. “É um jogo muito difícil, precisamos vencer e permanecer no grupo dos quatro primeiros colocados da chave”, afirmou o mandatário que ainda falou sobre a importância da torcida para esse jogo. “A torcida vai nos ajudar e eu confio no grupo para sair vencedor”, concluiu.
Vampeta, treinador do Grêmio Osasco, pode colocar em campo a mesma equipe que foi derrotada para o Taubaté por 2 a 1, mas deve fazer algumas modificações para o jogo. O volante Daniel pode aparecer na vaga de Rogério no meio de campo e Thiago Furtuoso assume o comando do ataque no lugar de Bispo.
Pelo lado do Juventus, a maior novidade será a presença de Genilson França, que deixa de ser interino e comanda a equipe como novo técnico da equipe. Em relação ao time que entra em campo, o novo treinador deve manter a mesma equipe que venceu o Flamengo por 3 a 1.
“O Genílson conhece todos os atletas, pois vinha trabalhando na comissão e tem grandes chances de dar certo. Vamos mantê-lo no cargo e dar tranqüilidade para continuar com o trabalho”, elogiou Paulo Sérgio, diretor do Juventus.
A partida desta quarta-feira promete ser recheada de gols, pois o Grêmio Osasco possui o melhor ataque da competição com 13 marcados, enquanto o visitante, Juventus, que balançou a rede de seus adversários nove vezes, consegue o posto de segundo melhor ataque do Campeonato Paulista da Série A3.
Ficha Técnica
Grêmio Osasco: Paulão; David, Bruno Leandro, Nenê e Julio; Daniel, Mineiro, Renatinho e João Paulo; André Tavares e Thiago Furtuoso
Técnico: Vampeta.
Juventus: Marcelo; Rodnei, Anderson Santos, Egon e Ralph; Ramalho, Marco Aurélio, Nem e Serginho; Celsinho e Neizinho.
Técnico: Genilson França.
Local: Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco;
Data e hora: Dia 16 (quarta-feira), às 16h;
Árbitro: Thiago Luis Scarascati;
Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Adilson Roberto de Oliveira;
Quarto árbitro: Carlos Eduardo Gomes.
Grêmio Osasco e Juventus se enfrentam de olho na liderança do Grupo 02
16.02.2011
Grêmio Osasco e Juventus se enfrentam, nesta quarta-feira (16), às 16h, no Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco. A partida é válida pela quinta rodada do Campeonato Paulista da Série A3. Ambas as equipes tem nove pontos na competição e quem vencer pode assumir a liderança do Grupo 02 do campeonato.
O presidente da equipe da casa, Lindenberg Pessoa de Assis, comentou a importância do confronto desta quinta rodada. “É um jogo muito difícil, precisamos vencer e permanecer no grupo dos quatro primeiros colocados da chave”, afirmou o mandatário que ainda falou sobre a importância da torcida para esse jogo. “A torcida vai nos ajudar e eu confio no grupo para sair vencedor”, concluiu.
Vampeta, treinador do Grêmio Osasco, pode colocar em campo a mesma equipe que foi derrotada para o Taubaté por 2 a 1, mas deve fazer algumas modificações para o jogo. O volante Daniel pode aparecer na vaga de Rogério no meio de campo e Thiago Furtuoso assume o comando do ataque no lugar de Bispo.
Pelo lado do Juventus, a maior novidade será a presença de Genilson França, que deixa de ser interino e comanda a equipe como novo técnico da equipe. Em relação ao time que entra em campo, o novo treinador deve manter a mesma equipe que venceu o Flamengo por 3 a 1.
“O Genílson conhece todos os atletas, pois vinha trabalhando na comissão e tem grandes chances de dar certo. Vamos mantê-lo no cargo e dar tranqüilidade para continuar com o trabalho”, elogiou Paulo Sérgio, diretor do Juventus.
A partida desta quarta-feira promete ser recheada de gols, pois o Grêmio Osasco possui o melhor ataque da competição com 13 marcados, enquanto o visitante, Juventus, que balançou a rede de seus adversários nove vezes, consegue o posto de segundo melhor ataque do Campeonato Paulista da Série A3.
Ficha Técnica
Grêmio Osasco: Paulão; David, Bruno Leandro, Nenê e Julio; Daniel, Mineiro, Renatinho e João Paulo; André Tavares e Thiago Furtuoso
Técnico: Vampeta.
Juventus: Marcelo; Rodnei, Anderson Santos, Egon e Ralph; Ramalho, Marco Aurélio, Nem e Serginho; Celsinho e Neizinho.
Técnico: Genilson França.
Local: Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco;
Data e hora: Dia 16 (quarta-feira), às 16h;
Árbitro: Thiago Luis Scarascati;
Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Adilson Roberto de Oliveira;
Quarto árbitro: Carlos Eduardo Gomes.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Resposta do Pedro
Cuca
Serrano que vira casaca não é Serrano,se voce fizer isso vou entrar com medida judicial para forçar a realização do exame de DNA.Seja qual for o resultado do exame genetico,em se mantando a vira-casaquice,a perda da condição de Serrano será automatica,e lembre-se,a perda da qualidade de integrante da família implica também perda de certas vantagens materiais inerentes a condição.De resto,fraquejar na fé corintiana é normal,a fé é a dimensão divina no ser e a fraqueza nossa dimensão humana, mas não se aceita o abandono definitivo do Timão ,ai é crocodilagem mesmo!.As derrotas do Coringãos não são justificativa razoável para tanto.Ser Corintiano é o mesmo que ser Republicano, melhor a derrota do lado certo que a vitória do lado errado!
abçs do futuro ex-irmão
Pedro
Serrano que vira casaca não é Serrano,se voce fizer isso vou entrar com medida judicial para forçar a realização do exame de DNA.Seja qual for o resultado do exame genetico,em se mantando a vira-casaquice,a perda da condição de Serrano será automatica,e lembre-se,a perda da qualidade de integrante da família implica também perda de certas vantagens materiais inerentes a condição.De resto,fraquejar na fé corintiana é normal,a fé é a dimensão divina no ser e a fraqueza nossa dimensão humana, mas não se aceita o abandono definitivo do Timão ,ai é crocodilagem mesmo!.As derrotas do Coringãos não são justificativa razoável para tanto.Ser Corintiano é o mesmo que ser Republicano, melhor a derrota do lado certo que a vitória do lado errado!
abçs do futuro ex-irmão
Pedro
Carta aberta para Antonio Carlos
Prezado Cuca: Esse fato que voce descreve abaixo não é nada, ao contrário é engraçado. Muito boa. No entanto, um assunto que está em pauta nos bastidores da familia Serrano e que tomei conhecimento recentemente e, entendo ser da maior gravidade é o seguinte: "Tomei conhecimento que V.Sa. teria deixado de ser corinthiano, virado a casaca, virado juventino. GRAVISSSIMO, GRAVISSIMO. É verdade ? Em caso positivo, voce deve revelar publicamente, isto é, publicar aqui no blog da familia serrano a fim de que todos tomem conhecimento e, com certeza, voce será reverberado, atacado e, assim, todos os seus recursos para manutenção da vida serão retirados e isto não é ameaça. RSRSRS. FAla cuca.
Tio Sergio
Gente: O cuca não ser corinthiano é o fim da picada. voces não acham ?
Tio Sergio
Gente: O cuca não ser corinthiano é o fim da picada. voces não acham ?
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A Verdade.
Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida.
Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:
-Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador , o ventilador e jogou minha cerveja fora.
Não é uma filha da Puta?
(Autor desconhecido)
Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:
-Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador , o ventilador e jogou minha cerveja fora.
Não é uma filha da Puta?
(Autor desconhecido)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Serrano Futebol Clube
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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